A lei que não se cumpre...
E o direito `as avessas.
De um lado a submissão forçada, a fragilidade forjada.
De outro, o poder e o direito confusos no emaranhado da ilusória força masculina.
Homens contra mulheres.
E por efeito do feminismo, hoje: Mulheres contra homens.
Da luta pela igualdade, elas esqueceram que a princípio era a favor de si mesmas e não contra eles.
Entrementes, séculos de androcentrismo impregnaram o imaginário social.
Disso o século XXI não se livrou, apenas tentou varrer para debaixo do tapete.
Maria da Penha tentou, insistiu e não apenas saiu, como rasgou o tapete.
Todavia, suportar essa fenda é se deparar com a castração.
Belos histéricos nós temos!
Parece difícil punir o agressor.
Árdua tarefa aceitar que não há propriedade.
Que mulher não pertence e nem é direito.
E aqueles que aplicam a lei, divididos, confusos. Ainda não sabem de que lado ficar.
Recordando Badinter (2005), questiono também de que lado nós mulheres estamos?
O "vitimismo" também traz gozo.
Roseane Farias
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário